segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Evento esportivo promovido pelo COMAD atraiu centenas de participantes.

Aconteceu no último dia 06 de outubro (sábado) em Tubarão/SC, a quinta corrida rústica e caminhada promovida pelo COMAD de Tubarão em parceria com o Cortuba.
O evento foi um sucesso e contou com a participação de mais de 200 competidores locais e de outros estados, divididos em suas respectivas categorias.
Esta iniciativa serviu para alertar sobre a importância da prática esportiva como ferramenta de prevenção e fazer com que cada vez mais, as pessoas tenham hábitos saudáveis e evitem o consumo de drogas, tanto lícitas, como ilícitas.
Fica o agradecimento aos parceiros que foram fundamentais para a realização e sucesso do evento, incentivando a prática esportiva e prevenindo o uso de drogas;
* Cortuba
* Tractebel energia
* Prefeitura de Tubarão
* Unisul(Curso de Educação Física)
* DuCesar água mineral
* Cestão
* CDL/Tubarão
* Guarda Municipal
* Meios de imprensa em geral
* Membros do COMAD/Tubarão.

sábado, 29 de setembro de 2012

Comad de Tubarão promove corrida rústica no dia 06 de outubro.

O Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas de Tubarão(COMAD), está promovendo em parceria com o Clube de Corredores do Município de Tubarão(CORTUBA), mais uma corrida alusiva ao dia municipal de combate ao consumo de bebidas alcoólicas, que acontece, anualmente, no dia 30 de setembro, instituído através da lei municipal Nº 3075, de 13de julho de 2007.
 
A corrida será no dia 6 de outubro(sábado) e será aberta à participação de todos os interessados, a incrição é gratuita e  poderá ser feita através do site: 
http://www.cortuba.com.br/principal/index.php  até o dia 5 de outubro ou no local da prova até as 14:30h, em frente ao Museu Willy Zumblick, no centro da cidade de Tubarão.
 
A prova será dividida em diversas categorias, havendo premiação de troféus para os primeiros colocados de cada categoria e medalhas para todos os participantes que completarem a prova.
O percurso adulto será de 5km, o infantil de 1,5km e a caminhada de 2,2km de distância.
 
Informações pelo tel. 3621 9636 ou pelo e-mail: comadtubarao@gmail.com.
 
Confira abaixo o folder e o regulamento do evento.
Fuja das drogas, corra para a vida!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Abertas as inscrições para concursos culturais sobre prevenção ao uso de drogas.

Estudantes, fotógrafos e músicos de todo o Brasil podem enviar seus trabalhos para os concursos promovidos pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça, com o tema “Prevenção ao uso de drogas. Compromisso de todos”.

Os concursos são oferecidos em cinco áreas: cartazes, fotografia, jingle, vídeos e monografia e recebe trabalhos até o dia 27 de abril. Os participantes vão concorrer a prêmios de até R$ 6 mil.

A finalidade dos concursos, realizados anualmente, é incentivar a reflexão e a discussão sobre a questão das drogas nos ambientes escolar e universitário, e no dia-a-dia do cidadão brasileiro. Os regulamentos estão disponíveis nos sites www.senad.gov.br e www.obid.senad.gov.br.

Cartazes: podem participar estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, de escolas públicas ou privadas de todo o país, que serão divididos em quatro categorias. Serão premiados três cartazes por região (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste) em cada categoria.

Fotografia: aberto a profissionais e amadores, que disputam um único prêmio por região.

Jingle: voltado a músicos profissionais ou amadores e premiará o melhor trabalho de cada região.

Vídeo: alunos do 6° ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de escolas públicas ou privadas de todo o país. O concurso premiará um vídeo de cada região, por categoria.

Monografia: podem participar estudantes universitários devidamente matriculados em cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação. Serão premiados os três melhores trabalhos em nível nacional.
Mais informações clique no link: http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php

Fonte: SENAD

segunda-feira, 2 de abril de 2012

“A droga é uma violência contra si”

O médico psiquiatra Benhur Xavier Porto fala das doenças mais comuns na área e ainda faz alertas referentes à dependência química.
O médico Benhur Xavier Porto, é natural de Passo Fundo (RS). É um apaixonado pela profissão, atua na área há 18 anos. Antes de se tornar profissional da psiquiatria, Benhur atuou por dez anos como clínico na emergência do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão. Depois, estudou em Porto Alegre, no instituto Abuchain de Psiquiatria, onde se especializou na área. Há sete anos trabalha como psiquiatra e atua no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Tubarão. Agora, ele cursa outra especialização, a de dependência química, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Notisul - Como o senhor começou a trabalhar no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Tubarão?
Benhur - Eu já trabalhava na prefeitura e, depois que me especializei em psiquiatria, queria trabalhar nesta área. Então, fui transferido para o Caps.

Notisul - Como é a rotina de trabalho no Caps?
Benhur - Lá existe um ambulatório, onde eu trabalho. Ele atende a demanda encaminhada pelos postos de saúde, quando o clínico não pode resolver, por ser um caso psiquiátrico. Somos uma equipe de quatro psiquiatras. Do lado do Caps, existe o Caps 2, que é local onde as pessoas que precisam de um acompanhamento maior passam o dia. Elas entram pela manhã e saem à tarde. E existe também o Caps AD. Lá, uma equipe responsável atende dependentes de álcool de drogas.

Notisul - Quais são as maiores desafios encontrados nesta área?
Benhur - A demanda é muito grande. Às vezes, não temos a possibilidade de oferecer uma assistência como deveria. Uma pessoa se consulta e só tem vaga para retornar em dois meses. Outro problema é a medicação. Existe um nível de medicação boa no SUS, mas às vezes a gente necessita de outras, um pouco mais caras, e temos que nos ater aos remédios disponíveis.

Notisul - Quais os principais problemas apresentados pelos pacientes quando chegam ao Caps?
Benhur - Sem dúvida, a depressão e o transtorno de ansiedade são os dois motivos mais frequentes.

Notisul - Como a depressão se manifesta?
Benhur - Os sintomas são tristeza, falta de energia, humor deprimido, perda do prazer das atividades normais, desânimo, alteração do sono, falta de energia, que são diários por mais de 15 dias. A doença ocorre em algum momento da vida do paciente. Às vezes, porque obteve tem um fracasso profissional ou familiar, perdas, brigas, e passam por um período de tristeza. Geralmente, a pessoa consegue passar por esse momento. Mas algumas pessoas continuam com o desânimo. É neste momento que precisa se tratar, porque passa do tempo normal. É comum todos sentirem em algum momento uma tristeza.

Notisul - Esta doença tem recebido mais atenção nos últimos tempos...
Benhur - A depressão é discutida mais agora porque vivemos em um mundo competitivo. As pessoas não conseguem aquilo que elas querem, não alcançam seus objetivos. A sociedade cobra muito, e não conseguem lidar com essas frustrações.

Notisul - O que causa a depressão?
Benhur - As causas da depressão são multifatoriais. Ela tem um fundo genético que pré-dispõe as pessoas. E, quando elas se defrontam com problemas sociais, familiares, no trabalho, perdas, não conseguem lidar com estes sentimentos, e após algum tempo começam a apresentar os sintomas depressivos.

Notisul - Tem alguma idade específica para aparecer?
Benhur - É mais frequente na terceira e quarta década, entre os 30 e 40 anos.

Notisul - A depressão pode levar à morte?
Benhur - Pode, mas é raro. Às vezes, quando é algo muito grande, pode aparecer uma ideação suicida.

Notisul - Mas muitas pessoas cometem suicídio por causa da depressão.
Benhur - Não, o que mais gera é o transtorno bipolar.

Notisul - O que é o transtorno bipolar?
Benhur - São aqueles pacientes que apresentam oscilações no humor. Às vezes, eles passam por períodos em que apresentam extrema depressão, tristeza, e as intercalam com humor eufórico, com ideias de grandiosidade e pensamento acelerado, que seriam os momentos de mania.

Notisul - E por que essa doença leva ao suicídio?
Benhur - Porque a pessoa fica muito impulsiva. Tem uma impulsividade muito grande e entra em uma psicose. É um transtorno que se apresenta de uma forma muito grave.

Notisul - O senhor também falou que a ansiedade é um transtorno que leva as pessoas a procurarem ajuda. O que é o transtorno de ansiedade?
Benhur - É quando a pessoa fica trêmula, com a sensação de que algo ruim vai ocorrer. A pressão sobe, o coração tem tremores, a pessoas apresenta falta de ar. A ansiedade tem várias divisões. O mais comum é o transtorno de ansiedade generalizada, em que a pessoa possui ansiedade sem ter um motivo, ela não se preocupa com nada. Existe também o transtorno de pânico. Esta está se tornando a terceira causa de procura nos consultórios. É uma crise de ansiedade em lugares muito abertos ou muito fechados, a pessoa não consegue ir ao mercado ou ao banco, por exemplo.

Notisul - E as pessoas procuram ajuda por que querem ou por que a família insiste?
Benhur - Geralmente, quem tem depressão ou ansiedade procura por vontade própria. Já quem possui o transtorno bipolar, geralmente, é levado pelo familiar. Isso porque eles percebem que a pessoa fica muito irritada, começa a falar muito, também quer fazer um monte de coisas e não faz nada, troca de ideias de hora em hora. A pessoa nesse momento não se acha doente.

Notisul - E quem sofre de depressão ou ansiedade sabe que está doente?
Benhur - Sim. Eles sentem que não têm energia, que não conseguem trabalhar. Hoje, a psiquiatria é a primeira ou segunda causa de procura do benefício do auxílio doença pelo fato da pessoa não conseguir trabalhar.

Notisul - Essas doenças são tratadas só com remédios ou há um tratamento alternativo?
Benhur - Existem os dois tipos de tratamento. Os alternativos são para os transtornos passageiros, e pode ser só psicoterapia, ou terapia interpessoal com aconselhamento.

Notisul - Como se sabe se um paciente precisa de tratamento psiquiátrico?
Benhur - Em psiquiatria, não existe um exame que indica se você está com esta ou aquela outra doença. Então, descobrimos quando os sintomas que as pessoas sentem trazem prejuízos para algum setor da vida dela.

Notisul - O que seria a psicoterapia?
Benhur - É um acompanhamento com psiquiatra ou psicólogo. Serve para tentar resolver os problemas através de conversas.

Notisul - O que é a dependência química?
Benhur - Este é um problema grave. Por que uma pessoa procura a droga? Esta é a grande questão! As causas são multifatoriais. São fatores genéticos, que criam uma vulnerabilidade na pessoa. Mas existem outros fatores, como o ambiental e o social. Se a pessoa mora em locais em que há muita droga, se os amigos dele usam, ou se a droga está muito perto dele, contribui. E tem os fatores psicológicos, que inclui a família desestruturada. Há estudos que indicam que filhos de pais que eram alcoólatras têm altos índices de adquirir o alcoolismo também. Depois que a pessoa experimenta, pode entrar numa dependência, que é difícil de sair. Porque a droga cria uma dependência, o corpo precisa da droga, da química da droga. E tem que usar cada vez mais. E ela perde o efeito, obrigando o usuário a continuar a consumir. Cria uma síndrome de abstinência.

Notisul - A droga é um problema geral?
Benhur - A gente vê nos jornais que mesmo em cidades pequenas a droga está se infiltrando.

Notisul - Como está a situação em Tubarão?
Benhur - O problema é bem grande.

Notisul - Qual a pior droga, em sua opinião?
Benhur - Ah, o crack, sem dúvida, é a mais destruidora.

Notisul - Qual o efeito de cada droga em uma pessoa?
Benhur - O álcool, todo mundo sabe, deixa a pessoa eufórica. A maconha mais calma. E a cocaína e o crack deixam a pessoas mais agitadas. Mas a gente nota que a pessoa faz o uso de drogas pela alteração de comportamento no meio familiar, no social, ocupacional e educacional. Entretanto, tudo isso depende da quantidade usada.

Notisul - Tem lugares suficientes na região para internar estas pessoas?
Benhur - Antes de tudo, a pessoa tem que querer ser ajudada. Mas é difícil encontrar lugares para internar, são poucos. Aqui em Tubarão, não temos a ala psiquiatra, tinha antigamente, mas foi fechada. É muito comum, mas eu não recomendo, as comunidades terapêuticas, onde o paciente apenas fica lá e não recebe tratamento psiquiátrico, nem psicólogo, e nem medicação. Mas há outras clínicas, no Rio Maina, São José, mas são poucas. E pelo SUS então é difícil. Laguna possui uma ala psiquiátrica.

Notisul - Tubarão precisa de uma clínica deste tipo.
Benhur - Precisaria de um hospital que tivesse uma ala psiquiátrica. Claro que se estivesse um hospital seria melhor.

Notisul - Se um dia todas as drogas - sejam elas lícitas e ilícitas - fossem extintas. O que melhoraria na sociedade?
Benhur - Eu acredito que iria diminuir o número de acidentes de carros. Em pelo menos 70% dos acidentes com mortes os motoristas estavam com álcool no sangue. Outro ponto: 70% dos crimes de homicídios tinham álcool e droga no meio. Fora a violência contra a sua pessoa, porque a droga é uma violência contra si próprio.

Notisul - O que é possível fazer para melhorar a situação?
Benhur - Cada pai e mãe deve cuidar melhor dos seus filhos. É importante ter um acompanhamento, conversar para que eles não tomem o caminho errado. A polícia deveria atuar mais para conter o tráfico. O governo também poderia criar leis melhores no país, para diminuir o alcoolismo.

"A demanda é muito grande. Às vezes, não temos a possibilidade de oferecer uma assistência como deveria. Uma pessoa se consulta e só tem vaga para retornar em dois meses. Outro problema é a medicação. Existe um nível de medicação boa no SUS, mas às vezes a gente necessita de outras, um pouco mais caras, e temos que nos ater aos remédios disponíveis".
"É difícil encontrar lugares para internação, são poucos. Em Tubarão havia, uma ala psiquiátrica. Existem clínicas no Rio Maina e São José”.
“Vinte e cinco por cento dos pacientes que têm transtornos bipolares tentam o suicídio. Destes, 20% acabam morrendo”.

Fonte: Notisul.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pesquisa: consumo de crack começa a substituir o de bebidas alcoólicas.

A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo país. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5.
Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios. “Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade. A droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, disse a pesquisa.
O custo efetivo das ações de combate ao crack e outras drogas nos municípios chega a mais de R$ 2,5 milhões. De acordo com o CNM, faltam profissionais capacitados e verbas destinadas para a manutenção das equipes e dos centros de atenção que deveriam estar disponíveis aos usuários.
Nas cidades pequenas, em vez do álcool, crack (Foto: SXC.hu)O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a carência na disponibilidade de remédios e a ausência de profissionais especializados na área da dependência química são os principais entraves apontados pelos gestores municipais.
Em relação à segurança pública, os principais problemas estão relacionados ao aumento de furtos, roubos, violência, assassinatos e vandalismo. Existem ainda apontamentos em relação à falta de policiamento nas áreas que apresentam maior vulnerabilidade.
Outra questão revelada pela pesquisa é a fragilidade da rede de Proteção Social Especial e do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), que tem como objetivo trabalhar as demandas dos usuários de drogas. Estes serviços são deficitários em 44,6% dos municípios.
De acordo com a pesquisa, um dos grandes problemas é a falta de controle das fronteiras do país. “O efetivo policial é pequeno, mal remunerado e pouco treinado para enfrentar a dinâmica do tráfico de drogas.”
Outro fator relevante, segundo o CNM, é o papel que as indústrias produtoras de insumos usados no preparo do crack desempenham. “A grande questão é a fiscalização da venda desses produtos, que atualmente é feita de maneira insuficiente.”
A primeira pesquisa da CNM, divulgada em dezembro do ano passado, mostrou que 98% dos municípios pesquisados confirmaram a presença do crack em sua região. Em abril, a confederação lançou o portal Observatório do Crack para acompanhar a situação dos municípios, com informações sobre o consumo, os investimentos e os resultados das ações de combate à droga.
fonte; http://revistaepoca.globo.com/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

30 de setembro é Dia Municipal de Combate ao Álcool em Tubarão.

LEI Nº 3075, DE 13 DE JULHO 2007.

INSTITUI O DIA MUNICIPAL DE COMBATE AO ÁLCOOL NO MUNICÍPIO E TUBARÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TUBARÃO, SC, FAÇO saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído no Município de Tubarão o Dia Municipal de Combate ao Álcool, que será levado a efeito, anualmente, no dia 30 de setembro.

I - Durante o dia referido no caput deste artigo, serão desenvolvidas atividades visando metas a serem alcançadas;

II - As metas propostas visam a prevenção ao uso de álcool.

Art. 2º Para dinamizar a campanha serão incluídas informações, orientações e o engajamento dos seguintes segmentos:

I - Meios de comunicação;

II - Rede escolar de ensino;

III - Associações de Pais e Professores;

IV - Polícias Civil e Militar;

V - Poder Executivo, Legislativo e Judiciário;

VI - Clubes de Serviço;

VII - Entidades Religiosas;

VIII - Associações, Sindicatos e Entidades de Classe;

IX - Conselho Municipal Antidrogas - COMAD.

Parágrafo Único - As escolas da Rede Municipal de Ensino, através da Secretaria de Educação, e as Unidades de Saúde, através da Secretaria de Saúde, farão constar de seu calendário de eventos a data mencionada no art. 1º.

Art. 3º A campanha desenvolvida levantará diversas questões e em especial sobre:

I - o uso do álcool e seus efeitos;

II - a influência dos meios de comunicação sobre o uso do álcool pelos jovens;

III - as doenças, os acidentes e as mortes devido ao uso do álcool.

Art. 4º A campanha será coordenada pelo Conselho Municipal Antidrogas - COMAD, Secretaria de Assistência Social e Secretaria de Saúde.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Tubarão, SC, 13 de julho de 2007.

CARLOS JOSÉ STÜPP
Prefeito Municipal

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dependência química e tratamento foram temas de palestra.

Fotos: Adriana Oliveira/PMT
Drogas como álcool, cocaína, maconha e crack foram tema de palestra proferida na manhã desta quarta-feira (17), pelo médico psiquiatra, professor do Núcleo de Psiquiatria da Ufsc, especialista em psiquiatria e doutor em ciências médicas, Marcos Zaleski.
Com ampla experiência na área, o médico, durante duas horas, a convite do Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas de Tubarão (Comad), apresentou dados recentes sobre o uso de drogas no país.
Segundo Zaleski, atualmente, 8% dos brasileiros fazem uso diário de maconha; 2% usam frequentemente a cocaína; 25% fumam cigarro e 15% dos brasileiros abusam do álcool. “Aliás, dentre os usuários de álcool, 65% são menores de idade, estudantes da rede pública de ensino”, salienta o médico.
O uso de drogas inicia cada vez mais cedo e de acordo com o médico, o acesso à internet pode ser um dos facilitadores. “Os pais devem limitar e vigiar o uso da internet. É preciso ter um cuidado ainda maior com as novas tecnologias, pois elas, muitas vezes são a porta para a entrada no mundo das drogas”, ressalta Zaleski.
O médico explicou ainda que todas as drogas liberam dopamina, substância que traz grande sensação de prazer. “O sucesso do tratamento está justamente em condicionar o cérebro a viver sem altas doses desta substância”, explica o médico.
Para Zaleski, a falta de uma estrutura pública adequada para atender o dependente é um dos principais entraves à cura. “Um tratamento deve durar no mínimo 90 dias, para que o dependente tenha chance de cura. Um tempo menor do que esse não garante o sucesso do tratamento”, afirma.
O médico encerrou a palestra com uma mensagem de esperança. “A recuperação é uma longa estrada a ser percorrida, mas vale à pena.
Fonte: Decom/PMT